Felicicoach

  Hoje em dia, fala-se muito em autoconhecimento, a máxima “conhece-te a ti mesmo” parece estar na moda e claro que é muito importante se conhecer, saber o que o move, como costuma reagir a determinadas situações, quais são suas tendências, mas isto de nada serve se, ao conhecer uma característica sua que não contribui em nada para que tenha uma vida feliz, não tiver o ímpeto de modificá-la, como se o saber sobre si mesmo já bastasse. Eu vejo muito esse tipo de atitude em pessoas mais velhas, não sei se, talvez, por pensarem que já não há mais tempo para mudança, ou se essa forma de agir é a única que encontraram para que se sintam bem, mas a verdade é que, na medida em que se apega aos seus defeitos, carregando-os consigo como uma espécie de troféu, este tipo de mentalidade acaba com qualquer chance de mudança. Os incômodos que experimentamos ao longo da vida são normais e são a indicação de que algo não está bem. Conforme o tempo passa, precisamos nos adaptar, pois cada situaçã

  De nada adianta o autoconhecimento ou mesmo a busca pelo conhecimento sem a compreensão de que estamos no mundo e é nele que interagimos e nos relacionamos com os outros. Há quem diga não existir bem e mal, há quem relativize estes conceitos, mas se pensarmos no bem como sendo algo que gera harmonia, que conduz à prosperidade, cujas consequências são boas e vantajosas, enquanto que o mal é algo disruptivo, que desagrega, destrói e conduz à desgraça, ora, é inegável a distinção entre bem e mal, como também é inevitável perceber que há um desejo comum a todos de alcançar um certo bem-estar, de viver com alguma felicidade e de experimentar os bons resultados por suas ações, o que remete o sentido de bem àquilo que está para além de qualquer benefício próprio. É nesse terreno, tendo em mente o sentido de um bem maior, que podemos colocar em prática aquilo que tomamos como sendo o certo a se fazer para as nossas vidas e as dos demais. Porém, não podemos nos esquecer que vivemos nu

  Às vezes, acontece da pessoa ter aquele desejo de mudar a vida, se não toda, algum aspecto dela, porém sem ter grande certeza do que e de como fazer para que tudo seja diferente. E, acredite, fica muito difícil, para não dizer impossível, colocar em prática algo do qual não se sabe bem. Hoje em dia as pessoas tendem a fugir dos problemas sem nenhuma avaliação prévia, quando o ideal seria que elas conseguissem identificar os problemas para posteriormente buscarem uma solução.  É claro que nem tudo tem uma solução, mas aí não se tem um problema, mas a vida impondo suas regras. E fato é que a vida acontece e não espera ninguém descobrir para onde quer ir, aonde quer chegar, todos os dias o sol se levanta e parte do leste rumo ao oeste sem nenhuma dúvida, apenas feliz por cumprir o que lhe foi determinado. E olha só tudo que ele pode fazer, a vida floresce, ele marca o tempo, orienta a todos nós, aquece o mundo todo e brilha, como brilha por cumprir sua missão. Quando não se sa

            Na vida, todos nós desempenhamos vários papéis diferentes. Somos filhos, irmãos, pais, amigos, colegas de trabalho, profissionais, líderes, seguidores e por aí vai. Às vezes, exercemos o poder que temos, às vezes, nos submetemos ao poder de alguém. E tudo isso faz parte da vida. Porém, a alternância desses papéis a que somos chamados a desempenhar pode nos confundir um pouco quando levamos algumas de nossas expectativas para quadros e cenários onde não se aplicariam. Por exemplo, quando se está carente de afeto, daquele tipo de afeição que é acompanhada de admiração, de um sentimento de reciprocidade por solicitar ao mesmo tempo que se necessita de alguém, como em um relacionamento íntimo, cuja expectativa, porventura, não é atendida. Ora, se não estiver ciente daquilo que deseja e de onde buscar, pode acontecer de projetar essa expectativa no ambiente errado, como o ambiente de trabalho, onde essa necessidade nunca seria suprida, até porque, o tipo de admiração que se te

Todos sabemos que a vida é o resultado das nossas escolhas. Isto somado as circunstâncias das quais não temos o menor controle. E ninguém está imune a isto, todos farão suas escolhas e pagarão o preço disto, ainda que se omitam, a conta chegará. Porém, é claro que não há ninguém em sã consciência que deseje se sabotar e jogar sua vida no lixo, embora por outro lado nem todos estão atentos ao que é preciso para que boas decisões sejam tomadas. A melhor forma de encarar o problema é se perguntar: o que deseja realmente? O que quer de verdade? O que considera importante agora? Como imagina o seu futuro? Saberia dizer o que será importante para você no futuro? De que forma a sua decisão afetará a vida das pessoas que o rodeiam? O que valoriza? Do que terá de abrir mão? O que terá de sacrificar? E não pára por aí, além de se indagar sobre diversas coisas relacionadas a decisão que precisa tomar, é preciso observar se aquilo que tende a escolher está de acordo com os seus valores, s