Uma Questão de Tempo
Ao longo da vida é normal que se tenha objetivos e metas a serem alcançadas. Concluir os estudos, arranjar um trabalho, ter condições de ajudar a família, casar, ter filhos, dar uma boa educação para que os filhos se transformem em homens e mulheres honestos e cheios de dignidade e valores, mudar de carreira, de emprego, de casa, melhorar os relacionamentos, ser mais eficiente, enfim. São tantos os objetivos, alguns se concretizam outros não, uns são esperados que se realizem dentro de um determinado tempo, um tempo relativamente curto, já outros são para longo prazo, bem longo mesmo, a ponto de nem sequer se esperar vê-los realizados. Mas para que ter um objetivo que não se pode ver realizado? Como se dedicar a realização de algo que não será desfrutado? Diante de indagações como essas, me recordo de duas coisas, a primeira é o que costumo chamar de “o tempo budista”, mas o que será que isto quer dizer, deve se perguntar. Ora, os budistas acreditam no renascimento, ou