Feliz Apesar de Tudo
Hoje em dia se vive por muito mais tempo do que se vivia no passado. Isto é ótimo, claro, mas nem sempre uma longa vida significa uma vida livre de problemas.
Às vezes, a idade avançada traz também algumas dificuldades tais como a senilidade, a dificuldade de locomoção, uma doença, uma dificuldade de adaptação às novas tecnologias, o que gera uma dependência de outros para resolver problemas do cotidiano, uma maior vulnerabilidade à violência urbana devido à decadência e fragilidade física que também é própria da terceira idade, e por aí vai.
Ocorre que essas dificuldades podem causar um sofrimento duplo, tanto para o idoso ou aquele que passa a ser dependente, quanto para a família ou aquele que tem a obrigação de cuidar de quem precisa.
Antigamente a noção de família, bem como das responsabilidades que se tinha para com os mais velhos, pais, avós, eram muito mais claras e apesar de experimentarem uma certa tristeza diante dos problemas que o tempo ou mesmo a vida pode trazer para qualquer pessoa, ainda assim, as pessoas envolvidas pareciam mais aptas a enfrentar essas dificuldades.
E o que será que mudou? Por que será que hoje parece tão difícil e insuportável lidar com problemas que exigem o nosso cuidado?
Bom, muita coisa mudou, sem dúvida, mas vamos pensar em alguns aspectos que parecem ser determinantes, como por exemplo, antigamente as pessoas tinham muito mais fé e era costume se preocupar em agir de acordo para com os olhos de Deus. Também a noção de família, a família era tudo, era o que mais importava para qualquer um. Quando um adolescente precisava trabalhar, ele o fazia para dar uma vida melhor aos seus pais, para ajudar sua família. Abrir mão por um membro da família era muito mais natural do que hoje em dia. A vida era mais simples e as expectativas bem menores.
Já hoje em dia, pode-se dizer que vivemos numa era de pouquíssima fé, onde os pecados são perfeitamente toleráveis. Entre os jovens é muito comum encontrar aqueles que nem de longe pensam em ter uma vida em família, ou seja, casar, ter filhos, nada disso. Quem pode, ou seja, aquele jovem que não precisa trabalhar não pensa nem por um momento em ajudar a família no que quer que seja, pois nem encara isto como uma responsabilidade sua, já os que não têm escolha e precisam trabalhar de qualquer jeito, o fazem com uma certa má vontade como se fosse um verdadeiro castigo. E essa mentalidade não é de hoje, já vem de tempos.
Também os pais desses jovens se incomodam profundamente com o fato de ter de abrir mão de seu tempo, de seu dinheiro, de suas expectativas, de seus sonhos, para se dedicar àqueles que demandam cuidados.
A vida hoje sem dúvida é mais fácil, embora exatamente por isso se torne cada vez mais difícil aceitar as imposições que a mesma vida determina, às vezes. Além do fato de que a carreira parece ser mais importante que a família, os desejos de consumo parecem ser mais importantes que a família, a individualidade é cada vez mais perseguida, não num sentido positivo, o que significaria pensar por si mesmo, se aprimorar intelectualmente, desenvolver o hábito de refletir sobre tudo, mas de desejar fugir das responsabilidades e viver como se ele mesmo fosse uma ilha, esquecendo-se de que estamos todos conectados. Sem contar que nenhum sonho vale mais do que a vida real, pois ela é o que temos, é o que somos, é onde realizamos e o que nos tornamos.
É claro que nem ontem nem hoje uma situação dessas, de dependência de um lado e de dedicação forçada de outro, traz alegrias para ambas as partes, mas o fato de se fazer o que é preciso, de ver sentido no ato de cuidar, de abrir mão, de se dedicar ao outro, é fator decisivo para uma vida feliz apesar das circunstâncias.
Ser feliz não é ser perfeito nem ter uma vida perfeita, mas ter a capacidade de enfrentar os problemas e as tristezas da vida com resiliência e senso de sentido e significado, agindo com amor e boa vontade. Não se pode mudar os fatos, mas decidir como agir diante desses fatos sim, é possível.
Fica a dica, busque sentido no que faz para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.
Às vezes, a idade avançada traz também algumas dificuldades tais como a senilidade, a dificuldade de locomoção, uma doença, uma dificuldade de adaptação às novas tecnologias, o que gera uma dependência de outros para resolver problemas do cotidiano, uma maior vulnerabilidade à violência urbana devido à decadência e fragilidade física que também é própria da terceira idade, e por aí vai.
Ocorre que essas dificuldades podem causar um sofrimento duplo, tanto para o idoso ou aquele que passa a ser dependente, quanto para a família ou aquele que tem a obrigação de cuidar de quem precisa.
Antigamente a noção de família, bem como das responsabilidades que se tinha para com os mais velhos, pais, avós, eram muito mais claras e apesar de experimentarem uma certa tristeza diante dos problemas que o tempo ou mesmo a vida pode trazer para qualquer pessoa, ainda assim, as pessoas envolvidas pareciam mais aptas a enfrentar essas dificuldades.
E o que será que mudou? Por que será que hoje parece tão difícil e insuportável lidar com problemas que exigem o nosso cuidado?
Bom, muita coisa mudou, sem dúvida, mas vamos pensar em alguns aspectos que parecem ser determinantes, como por exemplo, antigamente as pessoas tinham muito mais fé e era costume se preocupar em agir de acordo para com os olhos de Deus. Também a noção de família, a família era tudo, era o que mais importava para qualquer um. Quando um adolescente precisava trabalhar, ele o fazia para dar uma vida melhor aos seus pais, para ajudar sua família. Abrir mão por um membro da família era muito mais natural do que hoje em dia. A vida era mais simples e as expectativas bem menores.
Já hoje em dia, pode-se dizer que vivemos numa era de pouquíssima fé, onde os pecados são perfeitamente toleráveis. Entre os jovens é muito comum encontrar aqueles que nem de longe pensam em ter uma vida em família, ou seja, casar, ter filhos, nada disso. Quem pode, ou seja, aquele jovem que não precisa trabalhar não pensa nem por um momento em ajudar a família no que quer que seja, pois nem encara isto como uma responsabilidade sua, já os que não têm escolha e precisam trabalhar de qualquer jeito, o fazem com uma certa má vontade como se fosse um verdadeiro castigo. E essa mentalidade não é de hoje, já vem de tempos.
Também os pais desses jovens se incomodam profundamente com o fato de ter de abrir mão de seu tempo, de seu dinheiro, de suas expectativas, de seus sonhos, para se dedicar àqueles que demandam cuidados.
A vida hoje sem dúvida é mais fácil, embora exatamente por isso se torne cada vez mais difícil aceitar as imposições que a mesma vida determina, às vezes. Além do fato de que a carreira parece ser mais importante que a família, os desejos de consumo parecem ser mais importantes que a família, a individualidade é cada vez mais perseguida, não num sentido positivo, o que significaria pensar por si mesmo, se aprimorar intelectualmente, desenvolver o hábito de refletir sobre tudo, mas de desejar fugir das responsabilidades e viver como se ele mesmo fosse uma ilha, esquecendo-se de que estamos todos conectados. Sem contar que nenhum sonho vale mais do que a vida real, pois ela é o que temos, é o que somos, é onde realizamos e o que nos tornamos.
É claro que nem ontem nem hoje uma situação dessas, de dependência de um lado e de dedicação forçada de outro, traz alegrias para ambas as partes, mas o fato de se fazer o que é preciso, de ver sentido no ato de cuidar, de abrir mão, de se dedicar ao outro, é fator decisivo para uma vida feliz apesar das circunstâncias.
Ser feliz não é ser perfeito nem ter uma vida perfeita, mas ter a capacidade de enfrentar os problemas e as tristezas da vida com resiliência e senso de sentido e significado, agindo com amor e boa vontade. Não se pode mudar os fatos, mas decidir como agir diante desses fatos sim, é possível.
Fica a dica, busque sentido no que faz para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.
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