Saia do Seu Buraco
O mundo, sem dúvida, é bem maior do que podemos conceber. Basta olhar em volta, observar atentamente, sem a sanha de querer ver o espelho das nossas próprias ideias e crenças, pois quando insistimos nisto, é como se fossemos cavando nossa própria cova e, aos poucos, nos enfiando em nosso próprio buraco.
E para quem duvida dos efeitos da meditação, que inclui técnicas de visualização, aí vai um pequeno exercício, uma pequena demonstração de sua eficácia. Para isto, se ajeite na cadeira, mantenha a postura, ombros abertos, coluna ereta, mantenha os dois pés no chão, fique confortável, respire fundo, está pronto?
Imagine-se em um amplo campo verde com grandes árvores espalhadas, alguns belos montes ao longe, um imenso céu azul com algumas simpáticas nuvens e muitos pássaros eufóricos enaltecendo toda a divina paisagem.
Conseguiu? Imaginou? Está bem nítido em sua mente? Está sentindo a brisa pelo seu corpo?
Agora imagine-se abaixando e pegando com suas mãos a pá que está bem aos seus pés e duvidando de toda a maravilha que, simplesmente, lhe foi dada, juntamente, com a vida que desfruta, o que lhe permite aprimorar-se, elevar-se, superar-se, realizar grandes feitos ou mesmo pequenos feitos com uma enorme boa intenção pela gratidão que deveria sentir, vai, a cada dúvida, cavando e cavando, arrancando a grama fresca, revolvendo o solo, como que na esperança de achar uma resposta que explique a imensidão e os mistérios do mundo, se limitando a percebê-lo apenas com a razão, se esquecendo da sua capacidade de intuir, que acontece quando se está aberto a algo. E de posse, puramente, da razão, criticando toda resposta possível até então ― sim, porque o homem jamais será dono da verdade, embora o que o torna especial é a sua busca ― sem nem perceber vai reduzindo o seu campo de visão, suas possibilidades de percepção e quando, finalmente, se dá conta, está em um enorme buraco.
Como se sente? Confortável, rodeado de suas ideias fixas, como paredes de terra seca onde se torna quase impossível cravar qualquer coisa que seja para que possa, numa escalada pessoal, livrar-se do confinamento? Sua visão é melhor daí? Ouve melhor o sussurro dos ventos, dos pássaros? Está mais confiante pelo uso que fez de sua razão? Olhando para cima, quando vê aquele pontinho de céu, o que passa pela sua cabeça? O que, afinal, seu coração lhe diz para fazer?
O homem é um ser repleto de capacidades e além da imensa capacidade que tem de pensar, também pode se emocionar, intuir, sentir profundamente e se conseguir admitir para si mesmo que o motivo da sua realização neste mundo não precisa ser tão rasteiro, isento de qualquer aspiração que está para além do homem, compreenderá, enfim, que pode vir a ser um grande homem.
Fica a dica, saia do seu buraco para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.
E para quem duvida dos efeitos da meditação, que inclui técnicas de visualização, aí vai um pequeno exercício, uma pequena demonstração de sua eficácia. Para isto, se ajeite na cadeira, mantenha a postura, ombros abertos, coluna ereta, mantenha os dois pés no chão, fique confortável, respire fundo, está pronto?
Imagine-se em um amplo campo verde com grandes árvores espalhadas, alguns belos montes ao longe, um imenso céu azul com algumas simpáticas nuvens e muitos pássaros eufóricos enaltecendo toda a divina paisagem.
Conseguiu? Imaginou? Está bem nítido em sua mente? Está sentindo a brisa pelo seu corpo?
Agora imagine-se abaixando e pegando com suas mãos a pá que está bem aos seus pés e duvidando de toda a maravilha que, simplesmente, lhe foi dada, juntamente, com a vida que desfruta, o que lhe permite aprimorar-se, elevar-se, superar-se, realizar grandes feitos ou mesmo pequenos feitos com uma enorme boa intenção pela gratidão que deveria sentir, vai, a cada dúvida, cavando e cavando, arrancando a grama fresca, revolvendo o solo, como que na esperança de achar uma resposta que explique a imensidão e os mistérios do mundo, se limitando a percebê-lo apenas com a razão, se esquecendo da sua capacidade de intuir, que acontece quando se está aberto a algo. E de posse, puramente, da razão, criticando toda resposta possível até então ― sim, porque o homem jamais será dono da verdade, embora o que o torna especial é a sua busca ― sem nem perceber vai reduzindo o seu campo de visão, suas possibilidades de percepção e quando, finalmente, se dá conta, está em um enorme buraco.
Como se sente? Confortável, rodeado de suas ideias fixas, como paredes de terra seca onde se torna quase impossível cravar qualquer coisa que seja para que possa, numa escalada pessoal, livrar-se do confinamento? Sua visão é melhor daí? Ouve melhor o sussurro dos ventos, dos pássaros? Está mais confiante pelo uso que fez de sua razão? Olhando para cima, quando vê aquele pontinho de céu, o que passa pela sua cabeça? O que, afinal, seu coração lhe diz para fazer?
O homem é um ser repleto de capacidades e além da imensa capacidade que tem de pensar, também pode se emocionar, intuir, sentir profundamente e se conseguir admitir para si mesmo que o motivo da sua realização neste mundo não precisa ser tão rasteiro, isento de qualquer aspiração que está para além do homem, compreenderá, enfim, que pode vir a ser um grande homem.
Fica a dica, saia do seu buraco para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.
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