Estamos Todos Conectados

        Já parou para pensar em como em muitos momentos nossas vidas estão nas mãos do outro?
        Talvez esta seja a melhor hora, a melhor época para visualizarmos e termos bem claro em nossas mentes o que isto significa. Afinal, estamos em meio a uma pandemia, onde nossas vidas dependem de uma série de agentes e circunstâncias como, por exemplo, dos profissionais de saúde, que hoje são o centro das atenções de todos, pois fica muito evidente que deles dependeremos, se por infortúnio, apresentarmos os sintomas deste vírus que atualmente representa uma ameaça à vida e que nossa sobrevivência dependerá daquele que determinar o tratamento adequado para o combate efetivo dessa doença.
        Tudo dependerá se os profissionais de saúde e até aqueles que auxiliam na prestação do serviço de saúde, como os profissionais de limpeza, terão asseio, se lavarão corretamente as mãos, se irão conscientizar-se de que não se deve sair do hospital ou posto de saúde ou clínica, seja lá de onde for, com seus uniformes, e isto inclui os sapatos, toucas, luvas, isto por conta da contaminação, que hoje está diretamente associada ao vírus, mas que sempre esteve por aí, vide as infecções hospitalares que são responsáveis por inúmeras causas morte em todo o país.
        Nossas vidas também dependerão de pessoas comuns como você e eu terem em mente a importância de tampar a boca e o nariz com um lenço ao espirrar ou tossir e hoje, no caso, até fazer uso de máscara para que se evite o contágio, repito, hoje em função desse vírus específico, mas que também serve para evitar tuberculose e outras tantas gripes e doenças contagiosas que sempre estiveram nos rodeando e matando gente, principalmente, pessoas mais velhas ou com problemas outros, preexistentes. Também dependerão daqueles que não jogaram a toalha e estão trabalhando para que o alimento tão necessário à saúde de qualquer um de nós chegue a nossa mesa. Dependerão ainda dos profissionais de segurança pública, pois sim a violência aumentará devido a muitos fatores como o próprio confinamento das pessoas que nem sempre residem em casas razoavelmente confortáveis, devido a fome e ao desespero de muitas famílias que se verão impedidas de ganhar seu próprio sustento, pois a verdade é que nem todos conseguirão receber o auxílio do governo, e por aí vai.
        Assustador, não é mesmo? Ter em mente que estamos todos conectados e que assim como esperamos que o outro faça o seu melhor, pois nossas vidas dependerão disso, despertamos para o fato de que nós também temos a mesma responsabilidade, a mesma obrigação de realizar o nosso melhor, pois também o que fazemos, por mais insignificante que possa parecer, também afeta e impacta na vida de pessoas de modos que nem sequer podemos crer.
        Imagine por um momento que alguém com um problema que lhe pareça intransponível esteja pensando em dar fim a sua própria vida por não encontrar uma saída. Essa pessoa sai de casa e resolve andar a esmo para se livrar dessa ideia terrível, então, já cansada, desanimada, decide tomar uma água em alguma lanchonete qualquer e aquele atendente de lanchonete, que muito provavelmente acha insignificante a sua função neste mundo, naquele exato momento poderá fazer a diferença se com um sorriso, se com atenção, se com carinho e talvez até com boas palavras, daquelas que motivam as pessoas, entregar além do produto em si, uma simples água, conseguir também entregar o tão falado valor agregado que é o que muda tudo.
        Percebe agora de que modo estamos conectados?
        Não se trata de gostar ou não do que se faz, de ser ou não considerada importante a atividade que se desempenha, mas de ter consciência da responsabilidade que se deve ter com o outro.
        Nós causamos sim um impacto sobre a vida das pessoas e puxar para si e aceitar essa responsabilidade é o caminho para a alta performance, a eficiência e o sucesso. Acredite!
        Fica a dica, perceber a interdependência das coisas para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.



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