Não Deixe o Desânimo se Instalar


  É claro que ao longo do caminho que trilhamos rumo à realização bem-sucedida dos nossos objetivos, muitas vezes, enfrentamos contratempos que acabam por nos desanimar.
Porém, enfrentar dificuldades e se sentir desanimado é uma coisa, se render ao desânimo é outra bem diferente.
Acontece que quando somos frustrados em nossas expectativas, pode ser que a nossa reação seja desproporcional e até inadequada, pois muitas vezes, nossa avaliação parte do ideal que temos em nossas mentes, mas que ainda não se realizou. Assim, parece que um fracasso momentâneo significa que tudo foi perdido.
Sem dúvida, esse pensamento é um exagero e em nada contribui para o nosso sucesso.
Um objetivo não se realiza por si só, é preciso ação para que passo a passo se transforme algo pensado em algo concreto. E isso só é possível com planejamento, foco e persistência.
Se temos uma meta, não podemos perder de vista nosso objetivo final, ao mesmo tempo que temos de nos concentrar na execução de cada pequena tarefa, cada passo dado para a nossa realização, no sentido de proporcionar os ajustes necessários para que cheguemos lá.
É como se tivéssemos de alternar entre nossa visão de longo alcance, a de médio alcance e a de curto alcance.
No início, ao mirarmos nosso objetivo, ainda apenas uma ideia que está distante de nós, o fazemos com nossa visão de longo alcance. Porém, quando analisamos o tanto que temos de percorrer e optamos por qual caminho seguir, o fazemos com nossa visão de médio alcance, planejando, medindo nossos passos para podermos alcançar o objetivo no tempo desejado, mas quando estamos no momento que requer ação imediata, proporcionando as soluções necessárias para o andamento do processo, o fazemos com nossa visão de curto alcance.
Porém, nessa alternância de foco, percebemos que à medida que vamos edificado o que, a princípio, era apenas um sonho, um ideal distante, aos poucos, esse ideal vai se aproximando e se tornando realidade.
Mas veja o que acontece se essa alternância não se realiza, vou dar um exemplo que ficará muito fácil de entender e que, provavelmente, muitos de vocês já experimentaram:
Quase todos os dias saio de casa para uma caminhada, um exercício matinal que dura uma hora e meia. Mas, às vezes, aproveito e dou aquela passada no mercado para comprar algumas pequenas coisas que estão faltando em casa. Sendo assim, o percurso aumenta e também o tempo que levo para retornar a minha casa se estende. E acho que todos concordam que caminhar livre, leve e solta é uma coisa, já caminhar com alguns quilos a mais nas costas não é nada fácil.
Então, nesses dias em que volto com um anão nas costas, como costuma dizer meu marido, tudo muda de figura e chega num ponto do caminho em que parece que minha casa está se distanciando mais e mais e a sensação, um pouco exagerada talvez, é de que nunca mais chegarei em casa.
Nesse momento de extremo desânimo, paro de olhar para o horizonte e abaixo minha cabeça, passando a olhar para os meus pés. Direito e esquerdo, direito e esquerdo, vou contando meus passos, não diminuo nem por um minuto o ritmo das minhas passadas, concentrada nisso, persisto nos meus passos e nem me lembro mais que estou carregando peso, até que, finalmente, chego em frente ao meu portão.
A nossa jornada rumo ao objetivo que traçamos, pode não ser exatamente como uma simples caminhada matinal, mas nosso cérebro não age de maneira muito diferente se tivermos de fazer um esforço extra. Pode ser que tenhamos de carregar alguns anões e esse peso, certamente, irá nos desanimar, mas foco e persistência devem ocupar o espaço do desânimo e expulsá-lo de dentro de nós.
Fica a dica, não se renda ao desânimo para ser feliz, porque felicidade é aqui e agora.

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